sábado, 1 de outubro de 2011

Aula prática de Prod. Vegetal II











sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Projeto Implantação Bananeira



Ministério da Educação
Secretária de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia
Campus Cacoal







PROJETO DE IMPLANTAÇÃO:
BANANEIRA








Setembro-2011
Cacoal-RO
Professora:
Angelita Aparecida Coutinho.



Alunos:
Altair Alfredo
Cesar Boscato de Almeida
Leandro Martins de Souza
João Antonio Ferreira
Wanderson B. de S. Machado






ÍNDICE



1       Introdução.................................................................3
1.1           Apresentação da Cultura.................................3
1.2           Justificativa do Trabalho................................4
2       Características Gerais da Cultura............................5
2.1    Origens e Usos.................................................5
3       Implantação e Formação do Pomar...................................6
3.1    Aquisição de Mudas........................................6
     3.2    Preparo do Solo e Plantio..............................6
     3.3    Condução e Formação do Pomar...................6
    4  Tratos Culturais..........................................................9
         4.1     Nutrição e Adubação.......................................9
         4.2     Podas................................................................9
         4.3     Irrigação.........................................................10
         4.4     Operações especiais......................................10
    5 Principais Pragas e Doenças.....................................11
         5.1     Colheita e Pós-Colheita...............................12
    6 Referências Bibliográfica.........................................14



1           INTRODUÇÃO


1.1           Apresentação da Cultura
            Composto por rizoma, pseudocaule, engaço, cacho, raquis, coração e vela e ainda a primeira planta chamada de mãe e os brotos do rizoma de filhos.
  
         
             A banana é fruta de consumo universal, é rica em carboidratos e potássio, médio teor em açúcares e vitamina A, e baixo em proteínas e vitaminas B e C, a palavra banana é originária das línguas serra-leonesa e liberiana (costa ocidental da África), a qual foi simplesmente incorporada pelos portugueses à sua língua. Não se pode indicar com exatidão a origem da bananeira, pois ela se perde na mitologia grega e indiana. Atualmente admite-se que seja oriunda do Oriente, do sul da China ou da Indochina. Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura. Banana é uma pseudobaga da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule da família Musaceae (género Musa - além do género Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas").  Banana é o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, após arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. Originárias do sudeste da Ásia, são actualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta.



1.2           Justificativa do Trabalho
            Tendo como principal meta o projeto de implantação de um pomar de banana, e de forma apresentar sua origem, principais doenças e pragas, suas características, implantação, aquisição de mudas de qualidade, preparo do solo, e tratos culturais.



2           CARACTERISTICAS GERAIS DA CULTURA


2.1           Origens e Usos
            As bananeiras pertencem à família botânica Musaceae, e são originárias do Extremo Oriente. É consumida principalmente in-natura, mas há cultivares para fritar como para compota, outras apropriadas para doce.
            É uma planta típica das regiões úmidas com crescimento contínuo, hibernando somente em condições de temperatura ou umidade desfavoráveis. Sua altura varia de 1,8 a 8,0m. Dada a característica de emitir sempre novos rebentos, o bananal é permanente na área, porém com as plantas se renovando ciclicamente. A banana é um alimento energético, sendo composta basicamente de água e carboidratos, contém pouca proteína e gordura. É rica em sais minerais com sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Há predominância de vitamina C, contendo também A, B2, B6 e niacina, entre outras.



3.   IMPLANTAÇÃO E FORMAÇÃO DO POMAR



3.1 Aquisição de Mudas
            Pode ser empregado mudas tipo pedaço de rizoma, ou rizoma inteiro (chifrinho, chifre, chifrão, replante ou guarda-chuva). Quanto mais leve a muda, mais tempo para frutificar. Mudas produzidas por biotecnologia são mais precoces e perfilham mais, o mais importante é que adquira mudas isentas de doenças, e se possível resistente a algumas doenças.
                 A implantação de um pomar exige técnica e dedicação, a primeira questão é a escolha do local dentro do terreno, levar em consideração o clima, pois os espaçamentos utilizados para o cultivo da banana estão relacionados com o clima, o porte da variedade, as condições de luminosidade, a fertilidade do solo, a topografia do terreno e o nível tecnológico dos cultivos.



3.2 Preparo do Solo e Plantio


            Preferir solos bem drenados (lençol freático abaixo de 60 cm), pouco acidentados e evitar os sujeitos à inundação. O plantio pode ser feito todo o ano; sem irrigação, preferir o início da estação das chuvas. No caso de mudas obtidas a partir de cultura de tecidos, plantá-las diretamente no campo somente se houver boas condições de umidade. Evitar o plantio em épocas com temperaturas menores que 15ºC.



3.3           Condução e Formação do Pomar


3.3.1  Produção de Mudas
A utilização de mudas de alta qualidade genética e fitossanitária é fundamental para o sucesso da cultura. As bananeiras são propagadas vegetativamente, sendo as mudas obtidas a partir do desenvolvimento natural de filhotes ou por técnicas de fracionamento de rizoma, O ideal é ter mudas  originárias de viveiros, isto é , de áreas cuja finalidade exclusiva é de produção de mudas de boa qualidade, de viveiristas registrados.

3.3.2  Métodos de propagação
            No sistema de propagação a partir da separação de brotos do rizoma-mãe, podem ser produzidas 40 ou mais mudas, porém nem todas se desenvolvem satisfatoriamente.
Fracionamento do Rizoma: Esta é uma técnica de propagação bastante simples, indicada para qualquer variedade de banana, consistindo nas seguintes etapas: 
a) Seleção de matrizes vigorosas, produtivas representativas da cultivar e que não apresentam sintomas de ataque por patógenos;
b) limpeza do rizoma mediante a remoção de raízes e partes necrosadas, de forma a eliminar brocas e manchas pretas que apareçam;
c) eliminação de partes das bainhas do pseudocaule, de modo a expor as gemas que estão sob as mesmas;
d) fracionamento do rizoma em tantos pedaços quantas forem as gemas existentes no mesmo;
e) plantio dos pedaços de rizoma em canteiros devidamente preparados com matéria orgânica, de modo a fornecer um ambiente adequado ao desenvolvimento das mudas.
3.3.3  Época de plantio
Os períodos mais favoráveis são os do final da época chuvosa, já que as necessidades de água pela bananeira são menores até os três meses após o plantio. Em solos encharcados no período mais chuvoso deve-se evitar o plantio nestas épocas do ano porque mudas geralmente apodrecem e morrem, ou nascem muito fracas.
Se o solo não encharca, ou seja, se tem uma textura boa, estrutura e drenagens, pode-se plantar em qualquer época de ocorrência de chuvas. Nas regiões no nordeste, onde se utilizam sistemas de irrigações, pode se implantar a cultura da bananeira em qualquer época do ano.
3.3.4  Covamento e sulcamento
As covas podem ser abertas nas dimensões de 30 x 30 cm ou 40 x 40 cm, de acordo com o tamanho da muda e classe do solo, separando-se a terra da camada superficial da seguinte. Segundo Belalcázar Carvajal (1991) abrem-se covas de 30 x 30 cm e 40 x 40 cm para mudas cujos pesos oscilam entre 0,5 a 1,0 kg e 1,0 a 1,5 kg, respectivamente.
3.3.5  Instalação do bananal
          Na escolha da área para o plantio de um bananal deve-se levar em consideração alguns aspectos; de suma importância, para o sucesso do plantio tais com: época de plantio, sistema de espaçamento, densidade populacional, covamento e sulcamento, seleção e preparo de mudas e plantio/replantio.


4. TRATOS CULTURAIS
          

    4.1 Nutrição e Adubação
             A adubação, calagem e fosfatagem devem ser feitas baseadas nos resultados da análise do solo e foliar e de acordo com os períodos de maior demanda pelos nutrientes, como por exemplo na fase de crescimento vegetativo e de "lançamento" do cacho onde ocorrem maiores demandas de Nitrogênio (N), enquanto que por ocasião da "engorda" dos frutos é maior a demanda de potássio(K). A retirada de nutrientes por tonelada de cacho é de aproximadamente: N=2,0 kg; P2O5: 0,6 kg; K2O=6,4 kg; CaO= 0,4 kg: e MgO: 0,9 kg. Todos os restos da cultura devem permanecer dentro do bananal como fonte de matéria orgânica (salvo aquelas de plantas doentes), podendo-se inclusive em solos arenosos acrescentar outros materiais de baixo custo com a finalidade de melhorar a qualidade física do solo. Na calagem, antes do plantio, recomenda-se utilizar calcário dolomítico com um mínimo de 16% de MgO, com o objetivo de evitar o desequilíbrio em Ca, Mg, e K que pode provocar um problema fisiológico ("azul da bananeira") que pode anular por completo a produção. Aplicar antes do plantio, 10 litros por cova de esterco de curral ou 2 litros de esterco de aves ou 1 litro de torta de mamona, especialmente em solos arenosos, recomendando-se ainda, como prática importante, a fosfatagem na dosagem de 100 a 200 kg/ha de P2O5 ou de 40-50g de P2O5/cova. As adubações deverão ser parceladas, realizando-as nos meses de setembro-dezembro-abril, com solo úmido, procurando-se distribuir os adubos na "parte da frente" da bananeira, no sentido do caminhamento do bananal, onde estão os brotos que ficarão para a próxima produção, a uma distância de 20-40 cm, formando um semicírculo. Quanto aos micronutrientes, torna-se interessante a aplicação de fertilizantes fornecedores de zinco, cobre, boro, ferro e outros.


  4.2 Podas
            Pode ser realizada com o objetivo de deslocar a produção, concentrando-a numa época de preços mais favoráveis, o que ocorre normalmente no final do ano. Também pode ser utilizada para recuperar uma lavoura atingida por geada, inundação, granizo, vento, que tenha comprometido as plantas mais velhas e a produção pendente.


    4.3 Irrigação
          Para as condições de Rondônia recomendam-se os métodos pressurizados (aspersão, microaspersão, miniaspersão e gotejamento).  A irrigação por superfície ou aspersão para solos siltosos ou argilosos pode ser feita em intervalos máximos de 12 dias para regiões semi-áridas e 18 dias para regiões úmidas. A irrigação por aspersão em solos franco-arenosos e arenosos pode ser feita em intervalos máximos de 7 dias em regiões semi-áridas a 10 dias em regiões úmidas. A irrigação localizada seja por gotejamento, microaspersão ou equivalente deve ser feita em intervalos máximos de três dias para regiões úmidas e solos com teores de argila acima de 30%, e pelo menos duas vezes por dia em solos arenosos (areia franca e areia). Estima-se que uma planta com área foliar total em torno de 14 m2 consome 30 litros de água/dia, em dias ensolarados e de baixa umidade relativa do ar; 20 litros/dia em dias semi-cobertos e 15 litros em dias completamente nublados. Quando chover acima de 20 mm/dia, deve-se interromper a irrigação por dois a cinco dias, em caso de solos arenosos e argilosos, respectivamente, em condições semi-áridas. Em condições úmidas esses intervalos podem ser de quatro a dez dias.


4.4           Operações especiais
            Manter o solo sempre limpo com capinas manual ou herbicida em jato dirigido. Em terrenos declivosos, fazer somente roçadas ou usar herbicida de contato. Não empregar cultivares em bananais com mais de 1m de altura. Após as adubações, eliminar as folhas velhas com penado ou facão e retirar as brotações supérfluas com a lurdinha, deixando apenas uma família por cova. Escorar os cachos em bananais com raízes fracas ou em áreas sujeitas a ventos fortes.


5.  PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS


Doenças fúngicas: Sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola). Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis). Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp.).
Doenças bacterianas: moko ou murcha bacteriana (Pseudomonas solanacearum),  podridão-mole (Erwinia carotovora subsp. Carotovora).
Viroses: Estrias da bananeira esta doença é causada pelo vírus das estrias da bananeira (Banana streak virus, BSV). Mosaico, clorose infecciosa ou "heart rot"
Nematóides: São microrganismos tipicamente vermiformes que, em sua maioria, completam o ciclo de vida no solo. Sua disseminação é altamente dependente do homem, seja por meio de mudas contaminadas, deslocamento de equipamentos de áreas contaminadas para áreas sadias, ou por meio da irrigação e/ou água das chuvas. O resultado desta infecção pode ser observado pela redução no porte da planta, amarelecimento das folhas, seca prematura, má formação de cachos, refletindo em baixa produção e reduzindo a longevidade dos plantios. Nas raízes, podem ser observados o engrossamento e nodulações, que correspondem às galhas e massa de ovos, devido à infecção por Meloidogyne spp. (nematóide-das-galhas) ou mesmo necrose profunda ou superficial provocada pela ação isolada ou combinada das espécies Radopholus similis (nematóide cavernícola), Helicotylenchus spp. (nematóide espiralado), Pratylenchus sp. (nematóide das lesões), ou Rotylenchulus reniformis (nematóide reniforme), que são os mais freqüentes na bananicultura brasileira e mundial. Esses nematóides contribuem para a formação de áreas necróticas extensas que podem também ser parasitadas por outros microrganismos. Os danos causados pelos fitonematóides podem ser confundidos ou agravados com outros problemas de ordem fisiológica, como estresse hídrico, deficiência nutricional, ou pela ocorrência de pragas e doenças de origem virótica, bacteriana ou fúngica, devido à redução da capacidade de absorver água e nutrientes, pelo sistema radicular. A sustentação da planta é também bastante comprometida. A diagnose correta deve ser realizada por meio de amostragem de solo e raízes e do conhecimento da variedade utilizada.
Praga: Moleque-da-bananeira ou broca-do-rizoma - Cosmopolites sordidus (Germ.) (Coleoptera : Curculionidae)
Dentre os insetos que causam danos, a broca-do-rizoma é considerada a praga-chave da cultura, por provocar altos prejuízos à produção.
O adulto é um besouro de coloração negra que mede aproximadamente 11 mm de comprimento e 5 mm de largura. Durante o dia, esse inseto vive em local úmido e sombreado junto às touceiras, entre bainhas foliares mais externas e nos restos culturais. Os danos são causados pelas larvas, as quais constróem galerias no rizoma em tamanhos variados, debilitando as plantas e tornando-as mais sensíveis ao tombamento.


    5.1  Colheita e Pós-Colheita

Para as cultivares Prata e Maçã, recomenda-se a colheita quando do  desaparecimento das quinas ou angulosidades da superfície dos frutos. No caso das cultivares Terra, Figo Cinza, Figo Vermelho e Marmelo, este critério não é utilizado, pois as quinas permanecem até a maturação do fruto. Assim, recomenda-se a colheita quando os frutos do meio do cacho apresentarem diâmetro máximo. Outro critério é cortar longitudinalmente um dedo da primeira penca. Se a coloração da penca estiver rósea, o cacho pode ser colhido.
O critério para colheita das cultivares do grupo Cavendish (Nanica, Nanicão e Grande Naine) é o grau de maturidade fisiológica do fruto. Denomina-se como grau, a medida que representa, em um calibrador de diâmetro, a fração de 1/32" (0,79375 mm). Sua determinação é feita por meio de um calibre que dá a distância, em milímetros, entre as duas faces laterais do fruto.
Um critério que pode ser usado para todos os grupos é a idade do cacho a partir da emissão do coração. Nesta ocasião marca-se a planta com fita plástica, usando-se diferentes cores para as várias datas de emissão. Quando da colheita, a qual pode variar de 100 a 120 dias após a emissão do coração, um gerente de campo de posse de planilha de controle orienta os operários para a colheita do cacho das plantas marcadas com uma determinada cor da fita.
 Nas cultivares de porte médio-alto (Nanicão) e alto (Prata, Pacovan, Terra), a colheita é efetuada por dois operários. Um corta parcialmente o pseudocaule à meia altura entre o solo e o cacho, e outro evita que o cacho atinja o solo, segurando-o pela ráquis ou aparando-o sobre o ombro. O primeiro operário corta então o engaço e o cacho é transportado até o carreador ou cabo aéreo, sobre travesseiro de espuma, colocado no ombro do segundo operário. Nas cultivares de porte baixo a médio (Figo Anão, Prata Anã, D’Angola), a colheita pode ser feita por apenas um operário.

5.1.1 Manejo pós-colheita:
Cultivos tradicionais
Nos cultivos tradicionais que não contam com um galpão de embalagem, os cachos são transportados para local com infra-estrutura mínima, pelo menos uma palhoça com chão coberto por folhas de bananeira. Os cachos não devem ser amontoados, a fim de evitar atrito entre os frutos.
Cultivos semi-tecnificados

            O transporte dos cachos para o local de despencamento e embalagem é feito pelos carreadores, em cujas base e laterais são depositadas folhas de bananeira para evitar escoriações nos frutos. Pode-se também usar carrocerias de veículos automotivos ou carreta de trator, forradas com folhas de bananeira ou capim.
Cultivos tecnificados

           Os cachos são transportados até o galpão de despencamento e embalagem por cabos aéreos. Nas pequenas propriedades cuja produção destina-se ao mercado externo, os cachos são transportados diretamente do bananal para o galpão em "cuna" ou são envolvidos em colchões de espuma de 1,5 cm de espessura colocados sobre carreta acoplada ao trator.


6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA








quarta-feira, 30 de março de 2011

humor - Divórcio Cruel

DIVÓRCIO CRUEL
     
Um casal de carro na estrada. A mulher de repente vira-se e diz:
- Eu quero o divórcio. Estou tendo um caso com seu melhor amigo, ele
é muito melhor na cama, e resolvi largar você e ficar
definitivamente com ele.
 O cara não diz nada, mas começa a acelerar o carro até os 80
Km/h. A mulher continua:
- E eu quero ficar com a casa, com a guarda das crianças e os
cartões de crédito.
O cara continua calado e acelera até 90 Km/h. ela continua:
 - E quero também o barco, a casa de campo e as jóias.
Ele chega a 100 Km/h ainda sem dizer nada.
 

       Ela vai em frente e diz:
- O título  do clube, o dinheiro dos investimentos e o carro
também.
110Km/h, 120 km/h.. Como ele ainda não fala nada ela pergunta:
- E você? Não vai dizer nada?
 Ele finalmente responde enquanto o carro vai chegando perto dos 130
km/h:
- Não, não quero nada. Tenho tudo que eu preciso. E o que eu tenho,
você NÃO tem e NUNCA terá!!!!.
Ela dá uma risadinha, olha pra ele e pergunta:
 - É mesmo? E o que é que você tem?
Ele dá um sorriso, aponta o carro para uma árvore e responde:

- AIRBAG!!!!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Aula prática de Poedeiras em Colorado



MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇAO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
CAMPUS AVANÇADO DE CACOAL

  



AULA PRÁTICA DE POEDEIRAS NA IFRO - COLORADO

Relatório da aula prática de Avicultura – 
Frangas de corte e Poedeiras apresentado ao 
Instituto Federal de Rondônia – 
Campus Avançado de Cacoal, 
como parte das exigências da disciplina 
Produção Animal II,
 ministrada pela Prof.ª Ana Rosa.
 
 















Leandro Martins de Souza




Março - 2011


INDICE


                                                             

Página
1 INTRODUÇÃO........................................................................................
3
2 OBJETIVO..............................................................................................
4
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS................................................................
4
3. PRODUÇÃO DE POEDEIRAS...............................................................
5
4. CLASSIFICAÇÃO OVOS .......................................................................
5
5. AVICULTURA ........................................................................................
6
6. MATADOURO .......................................................................................
7
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................
8
8. ANEXOS ...............................................................................................
9



INTRODUÇÃO



            Visitamos o Instituto Federal de Rondônia – Campus Colorado Oeste, e vimos as instalações de como na prática é realizado a alimentação e de como são colhidos os ovos de frangas poedeiras.
            Vimos como a alimentação é desorganizada e não segue uma planilha específica de quantos kg são abastecidos cada comedouro. Há deficiência na circulação de ar e a luminosidade é inadequada.
            O trabalho realizado pelos alunos internos deixam a desejar no quesito compromisso, sendo que dali sairão futuros técnicos.





OBJETIVO



            Conhecer as técnicas de produção de poedeiras no Instituto Federal de Rondônia – Campus Colorado do Oeste.



OBJETIVOS ESPECIFICOS



  • Identificar o tipo de linhagem de frangas e classificação de ovos;
  • Verificar se a infraestrutura está dentro da realidade.
  


POEDEIRAS



            Nesta aula prática no Instituto Federal de Rondônia Campus Colorado do Oeste, podemos aprender não só na teoria de sala de aula, mas como também na prática. A aula prática foi sobre poedeira da linhagem Hessex Braun, que produz ovos vermelhos, num total de 700 frangas.
            O galpão é de piso de cimento e a cama de aviário é de casca de maravalha, as frangas estão na fase de 20 a 22 semanas assim dito o Sr. Luiz que é professor do IFRO COLORADO DO OESTE, algumas estão botando, e outras não, sendo que o controle está desorganizado, não havendo um acompanhamento técnico adequado.
Os bebedouros estão na altura errada, portanto, irregular, uns mais altos do que os outros. A altura ideal é de 5 cm acima do dorso, ou seja, altura do papo, onde a ave tenha a facilidade de beber, sem precisar abaixar a cabeça e depois levantar a cabeça para engolir a água, neste mesmo galpão tem 9 bebedouros distribuídos no galpão.
Os comedouros, num total de 16 unidades, também estão distribuídos, mas estão com a altura irregular, ou seja, um mais alto do que o outro, sendo que o correto a altura é abaixo do papo.
Não há um controle de ração, nem planilha de quantidade que cada comedouro deverá ser abastecido. Os alunos que estão de plantão abastecem sem nenhum controle, apenas anotam quantos morreram.
Para o calculo de proteção é feito a debicagem das frangas, ou seja, para que elas não bicam as outras, ou selecionam o alimento. Usam o debicador e o bico é cortado 2/3 do bico. O debicador é utilizado em três fases:
·         Faz-se a debicagem no incubador, e a desvantagem é problemas produtivos;
·         Debicagem precisão de 6 a 10 semanas;
·         Fase final, pré-postura.

No galpão não há um controle sobre a cama próximo dos comedouros e bebedouros, deveriam ser revirados, pois, as patas das aves poderiam criar calos e também contrair doenças.
As cortinas para tampar da claridade e dos ventos, o sistema de levantar é de baixo para cima, ou seja, ocorrendo uma dificuldade extrema, e excesso de força. Um sistema que não é viável.



CLASSIFICAÇÃO DOS OVOS



Os ovos trincados ou rachados são descartados, possuem um classificador de ovos para classe tipo A, B, C (tamanhos), mas esta classificação não é válida, pois só separam os tamanhos nas caixas, mas a venda do produto é igual.
No segundo galpão, onde há frangas em gaiolas, num total de 500 frangas aproximadamente, há um controle de quantas frangas fizeram a postura, mas, não há controle de quais não fizeram a postura. Neste mesmo galpão estão frangas que estão na fase final de postura e outras na fase inicial.
As gaiolas são individuais, o bebedouro é do tipo niple, o comedouro é do tipo calha, e as gaiolas são de duas baterias.
O corredor é cimentado, para facilitar o transporte e o recolhimento dos ovos, o pé direito deste galpão é de 2,7m, sendo que o ideal é de pelo menos 3m de altura no mínimo e o comprimento é de 28,2m, sendo 2,4m de sala de ovos. A coleta ovos é realizada uma vez pela manhã e outra pela tarde, e são anotadas numa planilha de controle, mas também não há um controle de qual franga no dia fez a postura.
Os ovos quebrados ou trincados são feitos compostagem, também as fezes são feitos compostagem e depois utilizados nas estufas de holericulturas.
As frangas se alimentam de ração na calha são verificado todos os dias se precisam abastecer, para que não faltem alimentos para elas.
As aves mortas são descartadas em num buraco no fundo do galpão de poedeiras em gaiolas.
 O milho e´ produzido no próprio Instituto, e o concentrado é comprado e a mistura é feita também no próprio Instituto.
Para saber se a franga está em plena postura ou choca, basta calcular assim:
·         Entre um osso pélvico e outro se a distância for de 3 cm, está pronta para a postura;
·         Se for inferior a 3 cm do osso pélvico e outro, a galinha está choca.

Para a trilhagem, pesamos 7 galinha num total de 1% de frangas, o ideal seria 3%, mas pela quantidade de 700 frangas que tinha no galpão de poedeiras não era ideal a quantidade de 3% e aproximadamente de 1%, calculamos assim:
·         2 galinhas peso 4,155 kg;
·         3 galinhas peso 6,180 kg;
·         2 galinhas peso 3,590 kg.
O correto seria pesar uma por uma para saber o real de peso médio que o restante teria de uniformidade.



AVICULTURA



            As frangas são da linhagem COB, e o fornecedor é a Globoaves, a data de chegada foi no dia 26/01/11 e o abate era pra ser no dia 11/03/11, mas não foi realizado por vários motivos. O primeiro que é uma escola que não funciona todos os dias, pois fica um período sem aulas, e no período sem aula, há plantão de alunos que fazem os cuidados de alimentar e abastecer os galpões.
            Para o galpão de frangas de corte chegaram 490 pintos no dia 26/01 do ano corrente, no dia 02/02 com sete dias morreram 8 pintinhos, neste período foram vacinados, já na segunda doze no dia 21/02, já com 21 dias foram vacinados com New Castle.
            O local onde estavam as frangas, não possuía um mínimo de higiene e cuidado, ou seja, a cama de aviário estava todo úmido, propenso a doenças, a mureta estava muito alta, acima de 80 cm, que o ideal seria de no máximo 60 cm, a vegetação em volta do galpão estava próximo demais, dificultando a circulação de ar na granja, os comedouros eram no sistema mecânico, os bebedouros estavam com a altura irregular, uns mais altos e outros mais baixos, sendo que o ideal é de 5 cm abaixo do dorso, na linha do papo. A temperatura estava em 28 graus, ou seja, muito quente. As frangas não se levantavam, e estavam com as asas abertas, sinais de calor excessivo.
            O silo tem a capacidade de 75 toneladas de ração.
           


MATADOURO



Podemos conhecer o antigo matadouro do Instituto e, assim, aprender como é feita o abate das frangas.
O sistema de abate é do tipo americana, que não visa o bem estar do animal. Onde o animal é colocado em um funil de cabeça para baixo, onde é cortado a cabeça onde sangra até morrer, depois são colocados numa caldeira com temperatura elevada onde fica por alguns segundos e depois são colocados na centrífuga para que as penas sejam tiradas por sistema de alta rotação. Em uma bandeja depois são colocados para retirar o restante das penas que ficaram na pele da ave.
As vísceras, as penas e o sangue são utilizados para fazer compostagem, ou seja, tudo tem utilidade, visando a economia e o bem com a natureza.



CONSIDERAÇÕES FINAIS



            Conforme o exposto, o Instituto Federal – Campus Colorado, no Município de Colorado do Oeste, é atualmente um referencial na aprendizagem tanto na prática como na teórica. O aluno deve se dedicar mais para sair no futuro um excelente técnico em agropecuária ou em outra profissão qualquer.
            A partir desta visita técnica, tivemos a oportunidade de conhecer como é processo de produção de poedeiras bem como alguns aspectos que nós técnicos podemos aprender e corrigir para que erros vistos não se repitam em nossa profissão.
           

 ANEXO



a)    Desenhe e faça o esquema de iluminação desse galpão;
Laf = comp. Galpão – 1    laf = 25.80 – 1 = 24.80   =  4.8 – 1 = 3.8
  2 x altura pé direito               2 x 2.70    =   5.40



     2.40m                                                                           25.80m



    Sala de ovos






                 15.60m2                                                             183.30m2 – 15.60m2 = 167.70m2

b)   Calcule a quantidade de lâmpadas necessárias em cada fileira;
Lag = 2 x laf    lag = 2 x 3.8   lag = 7.6     8 lâmpadas
8 lâmpadas em uma única fileira



c)    Calcule a quantidade e o tipo de lâmpada em todo o galpão;
Lug =167.70 x 20 = 3.354 = 3.354 lumens



d)   Calcule a quantidade de lumens por galpão, considerando 20 lumens por m2;
Lul = 3.354 = 419 lumens
             8


e)    Calcule a quantidade de lumens por lâmpada.
8  incandescentes        25 w
8 florescentes               15 w


               Tamanho do galpão = 167.70 m2
               Área total da gaiola  25 comp. 44 fundo 40 alt.= 44 cm3
Iluminação em lumens = 419 lumens
Área da sala de ovos = 2.40 x 6.50 = 15.60m2
% ocupada pelo galpão = 8.511%
Pé direito = 2.70



PISO –
AVALIAÇÃO ZOOTÉCNICA DESCRITA QUANTO A



a)    Instalações,     b)Animais,     c)Equipamentos,    d)Cama

Frangas = 700
Bebedouros = 9
Comedouros = 16
Ninhos = 38
Galinhas ninhos = 18,42 galinhas por ninho.



AVALIAÇÃO



a-    Instalações eram inadequadas, pouca luminosidade, mureta muito alta, pé direito muito baixo, sendo que o ideal é de pelo menos 3 m, lâmpadas insuficientes, mureta ideal de 60 cm.
b-    Animais estavam sofrendo de calor, por causa da ventilação que era inadequada, pois, tinha vegetação muito próxima dos galpões, não tinha um cuidado específico. Aves doentes estavam na mesma instalação das aves sadias, podendo haver contaminação e propagação de doenças. Frangas já botando, sem estar nas gaiolas e outras chocas, não havia controle sanitário, e a alimentação não seguia um controle correto, nem planilha de levantamento de rações possuía.
c-    Equipamentos antigos, uns funcionavam e outros não, faltava ventiladores, para melhorar a temperatura, uns bebedouros estavam em alturas desiguais, fazendo que a ave tenha dificuldade de beber, os comedouros estavam irregulares na altura, calha de alimentação estava alta demais, fazendo que as frangas machucassem o peito para se alimentar, uns niple estavam entupidos, fazendo que as frangas ficassem com sede, podendo ocorrer redução de produção de ovos.
d-    Cama estava sem revolvimento e abaixo de bebedouros e comedouros havia muita umidade e acumulo de alimentos, nas de abate, a umidade era visível, não havia revolvimento  da cama ou reposição de mais maravalhas.



UNIFORMIDADE



1 % das aves
-peso das aves = 13.925g o peso ideal na 20ª semana = 1.780g  13.925g : 7 = 1.989g
Li = 1.989 – 10%  = 1.790,10
Ls = 1.989 + 10% =  2.187,90
Uniformidade = frangas classificada x 100
                               Frangas pesadas

U = 7  x 100
        7
U = 1 x 100 = 100% excelente.